AS BACTÉRIAS
As bactérias tem fama de serem os grandes vilões da natureza, seres invisíveis, causadores de malefícios. Mas toda bactéria é causadora de doença?
Claro que não.
Algumas são extremamente necessários ao metabolismo dos seres vivos, como as bactérias da flora intestinal ou então de suma importância aos ecossistemas, como as bactérias decompositoras e as fixadoras de nitrogênio.
Importante é conhecer melhor sobre estes seres e desvendar seus mistérios...
Vamos acompanhar algumas considerações garimpadas na internet em...
As bactérias podem ser benéficas quando ajudam seres vivos e o meio ambiente. Mas uma grande parte delas são patogênicas, ou seja, causadoras de doenças. Por se tratarem de seres vivos, com capacidade de bipartição ou conjugação, como forma de reprodução, a maneira mais eficaz de combater as bactérias é com uso de antibióticos. Vamos conhecer algumas de interesse:
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Tétano é uma grave doença bacteriana que afeta o sistema neurológico e que, entre outras complicações, pode levar inclusive à morte.
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TUBERCULOSE
A prevenção é realizada através da vacina BCG que é aplicada no primeiro mês de vida da criança. Essa vacina não é eficaz na tuberculose pulmonar, mas diminui as chances de desenvolvimento das formas graves da doença.
LEPTOSPIROSE
É uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada Leptospira presente na urina de ratos e outros animais.
SINTOMAS
Os principais são: febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas (batata-da-perna), podendo também ocorrer vômitos, diarreia e tosse. Nas formas mais graves geralmente aparece icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos) e há a necessidade de cuidados especiais em caráter de internação hospitalar.
TRANSMISSÃO
Transmitida ao homem principalmente nas enchentes. Bovinos, suínos e cães também podem adoecer e transmitir a leptospirose ao homem.
Em situações de enchentes e inundações, a urina dos ratos, presente em esgotos e bueiros, mistura-se à enxurrada e à lama das enchentes. Qualquer pessoa que tiver contato com a água das chuvas ou lama contaminadas poderá se infectar. As leptospiras presentes na água penetram no corpo humano pela pele, principalmente se houver algum arranhão ou ferimento.
TRATAMENTO
O tratamento é baseado no uso de medicamentos e outras medidas de suporte, orientado sempre por um médico, de acordo com os sintomas apresentados.
PREVENÇÃO
Para o controle da leptospirose, são necessárias medidas ligadas ao meio ambiente, tais como obras de saneamento básico (abastecimento de água, lixo e esgoto), melhorias nas habitações humanas e o combate aos ratos.
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MENINGITE
A meningite é uma inflamação das meninges, que são as membranas que envolvem o cérebro.
Existem diversos tipos de meningite, e para cada um deles há causa e sintomas específicos.
Meningite bacteriana é a mais grave de todas. Ela ocorre geralmente quando a bactéria entra na corrente sanguínea e migra até o cérebro. Pode acontecer, também, de a doença ser desencadeada após uma infecção no ouvido, fratura ou, mais raramente, após alguma cirurgia. Existe mais de uma bactéria capaz de transmitir a doença.
SINTOMAS
Os sintomas mais comuns da meningite são:
- Febre alta repentina
- Forte dor de cabeça
- Pescoço rígido
- Vômitos
- Náuseas
- Confusão mental e dificuldade de concentração
- Convulsões
- sonolência
- Fotossensibilidade
- Falta de apetite
- Rachaduras e presença de manchas vermelhas na pele.
TRANSMISSÃO/ PREVENÇÃO
Meningite é geralmente resultado de contágio entre duas pessoas. Vírus e bactérias causadores da doença podem ser transmitidos via tosse, espirro, beijo ou compartilhamento de itens pessoais. Por isso, é importante evitar ficar muito próximo a pessoas portadoras de meningite.
TRATAMENTO
Nos casos de meningite bacteriana, o tratamento deve ser imediato por meio de antibióticos e medicamentos de cortisona, para reduzir o risco de futuras complicações. O antibiótico que o médico receitará depende do tipo de meningite que o paciente tem, ou seja, da bactéria causadora da doença.
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COQUELUCHE
É causada pela bactéria Bordetella pertussis.
SINTOMAS
A coqueluche ou pertussis é uma doença infecciosa aguda e transmissível, que compromete o aparelho respiratório .
A doença evolui em três fases sucessivas. A fase catarral inicia-se com manifestações respiratórias e sintomas leves, que podem ser confundidos com uma gripe: febre, coriza, mal-estar e tosse seca. Em seguida, há acessos de tosse seca contínua. Na fase aguda, os acessos de tosse são finalizados por inspiração forçada e prolongada, vômitos que provocam dificuldade de beber, comer e respirar. Na convalescença, os acessos de tosse desaparecem e dão lugar à tosse comum.
TRANSMISSÃO
Acontece principalmente pelo contato direto da pessoa doente com uma pessoa suscetível, não vacinada, através de gotículas de saliva expelidas por tosse, espirro ou ao falar. ou contato com objetos contaminados com secreções do doente. A coqueluche é especialmente transmissível na fase catarral e em locais com aglomeração de pessoas.
TRATAMENTO
Paciente com coqueluche deve permanecer em isolamento respiratório enquanto durar o período de transmissão da doença; Analgésicos e anti-inflamatórios ajudam a aliviar os sintomas.
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PREVENÇÃO
Apenas os indivíduos que já tenham adquirido a doença ou recebido a vacina DPT (mínimo de três doses) não correm o risco de adquiri-la.
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DIFTERIA
SINTOMAS
Os sintomas de difteria geralmente começam 1-6 dias após a pessoa se infectar. Os sinais incluem:
- Membrana grossa e acinzentada cobrindo a garganta e amígdalas
- Dor de garganta e rouquidão
- Glânglios inchadas (linfonodos aumentados) em seu pescoço
- Dificuldade em respirar ou respiração rápida
- Corrimento nasal
- Febre e calafrios
- Mal-estar.
TRANSMISSÃO
Contato direto com doente e suas secreções: tosse, espirro, saliva.
TRATAMENTO
- Antitoxina, injetado em uma veia ou no músculo. O medicamento neutraliza a toxina da difteria que já circula no corpo
- Antibióticos, como a penicilina ou eritromicina.
A equipe médica também podem remover algumas das membranas que se formam na garganta, caso elas estejam obstruindo a respiração.
PREVENÇÃO
A vacina tríplice bacteriana clássica (difteria, tétano e pertussis acelular), está indicada para crianças com até sete anos de idade. Após essa data é utilizada a vacina de dTpa (tríplice bacteriana acelular do tipo adulto).
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TÉTANO
Tétano é uma grave doença bacteriana que afeta o sistema neurológico e que, entre outras complicações, pode levar inclusive à morte.
SINTOMAS
O tempo entre a infecção e os primeiros sinais dos sintomas é geralmente de uma a três semanas. O período de incubação da bactéria é de, em média, sete a oito dias. Os principais sintomas do tétano são:
- Espasmos e rigidez no maxilar
- Rigidez nos músculos do pescoço e da nuca
- Rigidez nos músculos do abdômen
- Espasmos corporais que provocam dor e duram por vários minutos, geralmente causados por sons altos, toque físico e sensibilidade à luz
- Febre
- Sudorese
- Hipertensão
- Batimentos cardíacos acelerados
TRATAMENTO
Não há cura para tétano, por isso o tratamento será focado na cicatrização da ferida por onde entraram os esporos da bactéria e no uso de medicamentos para tratar os sintomas.
Além de limpar corretamente a região machucada, para evitar complicações mais graves, o médico poderá prescrever alguns medicamentos que podem levar alívio e conforto ao paciente, como antitoxinas, antibióticos, sedativos e outros remédios para tirar a dor.
PREVENÇÃO
A melhor maneira de se prevenir o tétano é por meio da vacinação. Após a primeira dose, deve-se esperar dez anos para tomar a segunda. Tomar as duas doses da vacina contra tétano é essencial para garantir a imunização.
Limpar bem todas as feridas e ferimentos e remover tecidos mortos ou muito danificados (com detritos), quando apropriado, pode reduzir o risco de desenvolver tétano. Se tiver se ferido em uma área externa ou de uma forma em que o contato com o solo tenha sido provável, entre em contato com seu médico sobre o possível risco de tétano.
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BOTULISMO ALIMENTAR
SINTOMAS
- Dificuldade para engolir ou falar
- Boca seca
- Visão turva ou dupla
- Pálpebras caídas
- Dificuldade para respirar
- Náuseas, vômitos e cólicas abdominais
- Paralisia
TRANSMISSÃO
Ingerir alimentos mal conservados ou enlatados vencidos é o principal fator de risco para contrair a doença. Beber água contaminada com a bactéria do botulismo também pode levar à doença.
TRATAMENTO
O principal objetivo do tratamento de botulismo é controlar os sintomas e evitar eventuais complicações. A hospitalização é exigida em quase todos os casos, pois botulismo pode levar a problemas respiratórios e eles costumam ser fatais.
PREVENÇÃO
- Quando falamos de alimentos enlatados, em vidros ou embalados a vácuo, estamos falando de ambientes perfeitos para a proliferação da Clostridium botulinum. Não consuma nenhum desses alimentos se você notar qualquer irregularidade na embalagem, como lata enferrujada, por exemplo
- O preparo de conservas caseiras deve obedecer rigorosamente aos cuidados de higiene
- Ferva os alimentos enlatados ou as conservas antes de consumi-los. Altas temperaturas podem eliminar as toxinas do botulismo
- O mel é um dos alimentos mais perigosos se for mal conservado. Nunca dê mel para uma criança com menos de um ano de idade.
TUBERCULOSE
Doença bacteriana infecciosa. Afeta principalmente os pulmões e pode ser grave.
SINTOMAS
Tosse persistente por pelo menos três semanas, expectoração, dor torácica, falta de apetite, fadiga constante, emagrecimento, suor noturno, febre baixa ao anoitecer, catarro esverdeado, amarelado ou com sangue. Em casos mais graves pode ocorrer hemorragia proveniente dos pulmões, devido à ruptura dos vasos pulmonares nas crises de tosse.
TRATAMENTO
O tratamento dura em média 6 meses. Se o paciente seguir o tratamento durante esses seis meses, ele fica curado da infecção. Caso o tratamento seja interrompido, ocorre uma recaída e o paciente tem que começar o tratamento todo novamente. Os casos complexos e graves necessitam de internação hospitalar.
PREVENÇÃO
A prevenção é realizada através da vacina BCG que é aplicada no primeiro mês de vida da criança. Essa vacina não é eficaz na tuberculose pulmonar, mas diminui as chances de desenvolvimento das formas graves da doença.
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HANSENÍASE OU LEPRA
SINTOMAS
* Manchas na pele de cor parda, esbranquiçadas ou eritematosas, às vezes pouco visíveis e com limites imprecisos;
* Alteração da temperatura no local afetado pelas manchas;
* Comprometimento dos nervos periféricos;
* Dormência em algumas regiões do corpo causada pelo comprometimento da enervação. A perda da sensibilidade local pode levar a feridas e à perda dos dedos ou de outras partes do organismo;
* Aparecimento de caroços ou inchaço nas partes mais frias do corpo, como orelhas, mãos e cotovelos;
* Alteração da musculatura esquelética principalmente a das mãos, que resulta nas chamadas “mãos de garra”.
TRATAMENTO
Ambos os tipos (paucibacilar e multibacilar) são tratados com o antibiótico durante seis meses. A medicação é fornecida gratuitamente pelo Ministério da Saúde e administrada em doses vigiadas nas Unidades Básicas de Saúde sob a supervisão de médicos ou enfermeiros de acordo com normas da OMS.
A rifampicina elimina 90% dos bacilos. Por isso, é necessário complementar o tratamento com outra droga (DDS), que pode ser tomada em casa diariamente, até o final do tratamento.
Nos casos multibacilares, esse tratamento é acrescido de uma dose diária e de outra vigiada de clofazimina.
BACILO DE HANSEN
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PNEUMONIA
Pneumonia é uma infecção que se instala nos pulmões (órgão duplo localizado um de cada lado da caixa torácica).
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SÍFILIS
Pneumonia é uma infecção que se instala nos pulmões (órgão duplo localizado um de cada lado da caixa torácica).
Entre os principais sintomas de pneumonia estão:
- Febre alta (Acima de 37,5° C)
- Tosse seca ou com catarro de cor amarelada ou esverdeada
- Falta de ar e dificuldade de respirar
- Dor no peito ou tórax
- Mal-estar generalizado
- Prostração (fraqueza)
- Suores intensos, principalmente a noite
- Náuseas e vômito.
No entanto, esses sintomas, apesar de clássicos em adultos, podem mudar em crianças e idosos.
Tratamento de Pneumonia
O tratamento da pneumonia requer o uso de antibióticos, e a melhora costuma ocorrer em três ou quatro dias. A internação hospitalar para pneumonia pode fazer-se necessária quando a pessoa é idosa, tem febre alta ou apresenta alterações clínicas decorrentes da própria pneumonia.
Prevenção
Lave as mãos com frequência, principalmente após:
- Assoar o nariz
- Ir ao banheiro
- Trocar fraldas.
Também lave suas mãos antes de comer ou preparar alimentos. Não fume. O fumo prejudica a capacidade dos pulmões de evitar a infecção.
As vacinas podem ajudar a prevenir a pneumonia em crianças, idosos ou pessoas com diabetes, asma, enfisema, HIV, câncer ou outras condições com efeitos a longo prazo.
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SÍFILIS
É uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) causada pela bactéria Treponema pallidum.
SINTOMAS
A sífilis desenvolve-se em diferentes estágios, e os sintomas variam conforme a doença evolui. Os sintomas, portanto, podem seguir ou não uma ordem determinada. Geralmente, a doença evolui pelos seguintes estágios: primário, secundário, latente e terciário.
Sífilis primária
A sífilis primária é o primeiro estágio. Cerca de duas a três semanas após o contágio, formam-se feridas indolores (cancros) no local da infecção.As feridas desaparecem em cerca de quatro a seis semanas depois, mesmo sem tratamento.
Sífilis secundária
A sífilis secundária acontece cerca de duas a oito semanas após as primeiras feridas se formarem. Aqui, o paciente pode apresentar dores musculares, febre, dor de garganta e dificuldade para deglutir. Esses sintomas geralmente somem sem tratamento e, mais uma vez, a bactéria fica inativa no organismo. Além desses sintomas, a sífilis secundária pode se manifestar por uma vermelhidão na pele (exantema), pela presenças de íngua (gânglios) nas axilas, na região inguinal, entre outras e pelo aumento do fígado e do baço.
Sífilis latente
Esse é o período correspondente ao estágio inativo da sífilis, em que não há sintomas. Esse estágio pode perdurar por anos sem que a pessoa sinta nada. A doença pode nunca mais se manifestar no organismo, mas pode ser que ela se desenvolva para o próximo estágio, o terciário – e mais grave de todos.
Sífilis congênita
A sífilis pode, ainda, ser congênita. Nela, a mãe infectada transmite a doença para o bebê, seja durante a gravidez, por meio da placenta, seja na hora do parto. Alguns bebês podem apresentar rachaduras nas palmas das mãos e nas solas dos pés. Mais tarde, a criança pode desenvolver sintomas mais graves, como surdez e deformidades nos dentes.
TRANSMISSÃO
A sífilis pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada, ou da mãe infectada para a criança durante a gestação ou o parto.
TRATAMENTO
O tratamento de escolha é antibióticos, mas recomenda-se procurar um profissional de saúde para diagnóstico correto e tratamento adequado, dependendo de cada estágio.
PREVENÇÃO
Uso de preservativo.
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